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Você sabe o que significa Fulfillment e a importância para sua empresa? 

Fulfillment refere-se ao processo de preparação e entrega de pedidos aos clientes, este processo inclui as etapas de armazenagem, embalagem, rotulagem e organização de uma transportadora para entregar as mercadorias. Também envolve fornecer atendimento ao cliente, rastrear pedidos, gerenciar devoluções e processar pagamentos para a empresa que contrata este serviço. Portanto, fulfillment é uma ferramenta que integra as áreas de logística, operações e atendimento, proporciona uma administração compartilhada, a previsibilidade de prazos de entrega e de aquisição de novos estoques. A empresa que presta serviço fulfillment deve possuir um espaço físico apropriado, a maioria delas não é projetada para armazenar estoque por mais de alguns meses, pois a ideia é oferecer soluções de atendimento simples, práticas e realizar o processamento de pedidos no menor tempo possível. Como surgiu o Fulfillment? Há um tempo atrás existiam muitas empresas que tinham muitos produtos para armazenar e enviar, consequentemente, tinham que lidar com a organização do armazenamento, preparação para envio, e envio de cada item para um cliente individual, isso significava um problema para as empresas, pois demandava de tempo e espaço, e desacelerava o processo de fazer negócios. Foi quando começaram a surgir empresas de atendimento de pedidos, fulfillment, as quais agora são um dos meios mais populares pelos quais uma ampla variedade de empresas em todo o mundo distribui seus produtos. Importância e benefícios do Fulfillment para sua empresa: O serviço fulfillment, cumpre uma função muito importante pois permite que as empresas deleguem suas operações da cadeia de suprimentos, isso economiza tempo e recursos para se concentrar em outras áreas de crescimento, como marketing, contabilidade, pesquisa e desenvolvimento de produtos. Além disso, fulfillment fornece às empresas flexibilidade para atender às demandas de diferentes temporadas de vendas. Um operador especializado em fulfillment é capaz de se adaptar à variabilidade da demanda dos clientes dependendo de suas necessidades, por exemplo, aumentando ou diminuindo a área de armazenamento ou o número de funcionários. O operador, também, prepara relatórios sobre suas atividades, para a empresa que contrata o serviço fulfillment, disponibilizando informação sobre o volume de vendas, número de devoluções, reclamações, etc. Fulfillment proporciona um adequado gerenciamento de estoque e permite a implementação de um processo consistente de coleta, embalagem, envio e sistemas de rastreamento integrados. Esta rede robusta também ajuda a reduzir os custos de envio. Por outro lado, gera maior nível de confiança por parte do consumidor, uma vez que fornece uma qualidade standard de produtos acabados e a entrega é garantida em qualquer cidade do território nacional na qual atua o parceiro logístico.   Etapas do Processo Fulfillment: Recebimento de pedidos de clientes: os pedidos entram na empresa que elabora os produtos por meio de vários canais como o site da empresa ou por meio de um mercado de comércio eletrônico. Esses pedidos serão enviados para a equipe do fulfillment para iniciar o processamento.   Processamento de pedidos: com o pedido do cliente em mãos, a equipe fulfillment deve localizar cada produto dentro do depósito, seguindo as técnicas adequadas de gerenciamento de estoque.   Acondicionamento do pedido: depois de processar o pedido do cliente, é hora de separar, embalar e rotular.   Envio: os produtos já preparados, são levados para um local onde são colocados em embalagens de comércio eletrônico. O pedido agora está pronto para envio e será enviado pelo serviço de remessa da empresa, por uma transportadora terceirizada ou enviado para remessa a granel no exterior. Uma data estimada de chegada também será gerada e enviada ao cliente.   Rastreamento de pedidos: depois que o pedido é separado, embalado e enviado, os clientes tem a opção de rastreá-los.   Processamento de devoluções de clientes: se os clientes devolvem o pedido, a equipe fulfillment é responsável em parte pelo processamento dessas devoluções. A parte financeira da devolução passará para a empresa produtora, e a equipe fulfillment deverá inspecionar os produtos e realocá-los no depósito. Esses produtos devem ter um tratamento especial, pois valem menos e não podem ser vendidos como novos. Fulfillment, é uma área de atuação relativamente nova dos prestadores de serviços e está constantemente se atualizando. As empresas fulfillment estão expandindo os serviços para seus clientes com atividades como o reparo ou renovação de produtos devolvidos, serviços financeiros e contábeis, centros de contato, programas de fidelidade, cupons, é também outros serviços oferecidos de acordo as preferencias de cada cliente como anexar manuais de instruções, folhetos em um idioma selecionado, etc. Referências bibliográficas: Kawa. Fulfillment Service in E-Commerce Logistics. Scientific Journal of Logistics. LogForum. 2017. Martins. Análise das estratégias de dropshipping e fulfillment no gerenciamento da cadeia de suprimentos de um e-commerce. Universidade Federal De Santa Catarina. Joinville. 2020. L. Croxton. The Order Fulfillment Process. The Ohio State University. The International Journal of Logistics Management. Volume 14, Number 1 2003. F. de Andrade. Terceirização De Operação E-Fulfillment em microempresas De Comércio Eletrônico Universidade Estácio – Recife. 2019.

13/07/2023
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Aflatoxina M1: Como evitar a contaminação na produção de produtos lácteos

Ocorrência de Aflatoxina M1 em produtos lácteos: A aflatoxina é uma micotoxina, produzida como metabólito secundário, por algumas cepas de fungos das espécies Aspergillus flavus e Aspergillus parasiticus, os quais desenvolvem-se em alimentos como amendoim, milho, feijão, arroz, trigo, nozes, sementes de algodão e contaminam também produtos de origem animal como ovos, carne, leite e derivados. Caracterizam-se pela elevada toxicidade que apresentam para humanos e animais, são estáveis em altas temperaturas, não são afetadas pelo frio, são incolores, inodoras e não alteram o sabor dos alimentos. As aflatoxinas de maior interesse para a saúde pública e segurança de alimentos são as identificadas como B1, B2, G1, G2, M1 e M2, os dois últimos foram detectados no leite resultantes do metabolismo das B1 e B2. As aflatoxinas recebem as denominações, B (Blue=azul) e G (Green=verde), devido suas características fluorescentes quando expostas à luz ultravioleta, a designação M (Milk toxin) é dada por ser uma toxina excretada no leite. Mecanismo de contaminação do leite e produtos lácteos por Aflatoxina M1: A ocorrência de aflatoxina M1 em produtos lácteos começa com a contaminação de produtos agrícolas destinados a ração animal, como amendoim, farinha de milho, farinha do caroço de algodão, etc. Estes produtos podem ser contaminados com aflatoxina B1, quando são expostos a fungos e esporos presentes no ambiente durante a colheita, secagem, armazenamento (principalmente em locais úmidos e sem ventilação), processamento e transporte inadequado. Quando o animal consome a ração contaminada com aflatoxina B1, esta é absorvida via trato gastrointestinal, passando ao sistema sanguíneo e transportada para o fígado onde é metabolizada. Uma parte da aflatoxina é fixada nos tecidos hepáticos, outros metabólitos são excretados via bílis, através das fezes, outros produtos de degradação da aflatoxina B1 (a aflatoxina M1) são excretados no sistema circulatório sanguíneo e finalmente transferido para o leite, ovos, músculos e demais tecidos comestíveis do animal (DENNIS & HSIEH, 1981). Consequências da ocorrência de aflatoxina M1 em produtos lácteos: A ocorrência de aflatoxina M1 em produtos lácteos destinado ao consumo, é altamente preocupante para saúde pública e segurança de alimentos, por isso a OMS recomenda a redução do consumo de aflatoxina M1 para um nível que minimize o risco potencial de sua ingestão. Consequentemente, muitos países, inclusive o Brasil, regulamentaram o limite máximo permitido de aflatoxina M1 no leite, sendo 0,5 µg/Kg em leite fluído e 5,0 µg/Kg para leite em pó (Mercosul, GMC/RES. n°56/94; RDC Nº722, 2022). Os efeitos que causa a aflatoxina M1 à saúde estão influenciados pela idade, estado de saúde nutricional, sexo, exposição a outros agentes químicos, dose e período de exposição. Vários estudos sugerem uma associação da aflatoxina ao câncer no fígado, podendo induzir também a cirrose hepática, diminuição da resistência imunológica propiciando surtos de hepatites virais tipo B, estando também associada à Síndrome de Reye, febre, convulsões, vômito, coma, etc. (MALLMANN et al., 2003), podendo afetar também o pâncreas e o baço. Além de representar riscos à saúde, a contaminação por aflatoxinas também representa importantes perdas econômicas, que compreende perdas diretas de produtos agrícolas e produtos lácteos, afeta a saúde do animal aumentando a morbidade e mortalidade, gera doença em humanos, diminui a produtividade etc., e custos indiretos como a aplicação de sistemas de controle, custos de remoção da toxina para recuperar produtos e rejeição de produtos contaminados (SCUSSEL, 1998). Como controlar a contaminação por aflatoxinas em produtos lácteos: A presença de aflatoxina M1 no leite e derivados depende da qualidade da ração animal, por sua vez a contaminação da ração animal depende de fatores ambientais como umidade, ventilação, temperatura, pH e presença de substrato durante os processos de secagem, fabricação, armazenamento e transporte. Sendo as condições ótimas para a produção de aflatoxinas, temperaturas de 24°C a 35°C e umidade relativa cerca de 70%. Por isso, para diminuir a contaminação por aflatoxina B1 e, como consequência, reduzir a conversão em aflatoxina M1, que posteriormente é excretada no leite, é necessário levar um controle da produção de ração animal desde a origem. Sendo assim, é fundamental: Implementar boas práticas agrícolas no manejo pré-colheita e pós-colheita de alimentos destinados a animais, incluindo armazenamento, secagem e transporte. Realizar controle da umidade e temperatura das instalações onde é armazenada a ração. A ração deve ser de procedência confiável, se possível com laudos quanto à ausência de micotoxinas nesses alimentos. Inspecionar e descartar alimentos contaminados manualmente também é uma medida útil para controlar o crescimento de fungos. Adotar práticas de higiene adequados para ambientes de processamento de alimentos, como processos de higienização a seco que ajudam a manter a umidade do ambiente em baixas proporções. Estudar a aplicação de determinados sistemas de pasteurização, esterilização, evaporação, secagem roller e spray, para conseguir reduzir a contaminação de aflatoxina M1 no leite. Referências bibliográficas: S. Magalhães; M. C. Sola. Identificação de aflatoxinas no leite e produtos lácteos: Revisão de literatura. Research, Society and Development, v. 10, n. 8, e50510817586, 2021. Ledo; K. A. Hettinga; J. B. Kussaga. P. A. Luning. Implications of differences in safety and hygiene control practices for microbial safety and aflatoxin M1 in an emerging dairy chain: The case of Tanzania. Food Control. Volume 118, December 2020, 107453. C. Ramírez Baggio. Aflatoxina M1 em leite. A. Fernandes de Oliveira; P. M. L. Germano. Aflatoxinas: conceitos sobre mecanismos de toxicidade e seu envolvimento na etiologia do câncer hepático celular. Rev. Saúde Pública. Publicado em 2001. X. de Farias; O. Freitas-Silva; M. H. de Moraes. Aflatoxina M1 em leite, um risco para a saúde pública. Embrapa, Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento. ISSN 0103-6068 67. Rio de Janeiro. 2005. Gonçalez; J.D. Felicio; M.M. Pinto; M.H. Rossi; J.H.C. Nogueira; S. Manginell. Ocorrência de aflatoxina M1 em leite comercializado em alguns municípios do estado de São Paulo. Arq. Inst. Biol., São Paulo, v.72, n.4, p.435-438, out./dez., 2005. Cantanhede. Aflatoxina M1: Pesquisa mostra riscos no leite in natura. Food Safety Brazil. 2017.

07/06/2023
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ESG: Os impactos na indústria de alimentos e bebidas

O ESG é a sigla em inglês de Environmental, Social and Governance, que pode ser traduzido como: Ambiental, Social e Governança. O termo ESG surgiu na publicação do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU), em parceria com o Banco Mundial, titulada Who Cares Wins: Quem se importa, vence. Trata-se de um conjunto de práticas ambientais, sociais e de governança de uma organização cujo objetivo é contribuir para a construção de um mundo melhor, com mais justiça, igualdade e maior responsabilidade ambiental, pensando também nos aspectos econômicos. As práticas ESG têm grande impacto para a indústria, estão diretamente ligadas à nova realidade da indústria de alimentos e bebidas, pois no contexto atual global, ter projetos socioambientais, e compreender que o planeta é nossa única fonte de matéria-prima e recursos é fundamental para que a empresa prospere e perdure ao longo dos anos. Seguir os valores da ESG é a própria sustentabilidade empresarial. Pilares da ESG: Ambiental: este pilar da ESG inclui práticas desenvolvidas para minimizar os impactos ambientais causados pelas atividades industriais, como, utilizar conscientemente os recursos naturais, reduzir as emissões, evitar a poluição de cursos de água, gerenciar corretamente os resíduos gerados, compensar impactos, etc. Social: é outro pilar muito importante da ESG, envolve questões relativas aos Direitos Humanos. Inclui ações como garantir que o ambiente de trabalho seja harmonioso e humanizado, promover o crescimento pessoal e profissional dos funcionários da empresa, promover a inclusão social, lutar contra a discriminação, investir em saúde e segurança, etc. Este pilar da ESG, abrange não apenas os funcionários da empresa, mas também a sociedade, sendo importante adotar ações que contribuem para o bem estar da comunidade, como promover o voluntariado, cuidar do meio ambiente onde a comunidade está inserida, etc. Governança: a governança corporativa é a forma como as instituições são geridas e incentivadas, compreendendo os relacionamentos entre todos os stakeholders, como diretoria, funcionários, clientes, fornecedores, órgãos de fiscalização e controle e demais partes interessadas (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), 2015). É o pilar da ESG que diz respeito à cultura organizacional e ética dentro do negócio. Uma política de governança bem estabelecida é fundamental para que exista boa comunicação e objetivos organizacionais claros e convergentes logrando um bom desempenho dos negócios. A governança inclui todas as questões relacionadas à gestão, reuniões, questões de agenda, corrupção, transparência, compliance, etc. Importância da ESG para a indústria de alimentos e bebidas: A indústria de alimentos e bebidas utiliza diversos recursos proporcionados pela natureza para seu processo produtivo e elaboração de produtos, causando diversos impactos ambientais. Os impactos ambientais causados pela atividade industrial se tornam cada vez mais perceptíveis e são temas de grande interesse público atualmente. Estes impactos estão relacionados com as mudanças climáticas como aumento do calor no verão, frios cada vez mais intensos no inverno, inundações, tormentas mais fortes, chuvas mais agressivas, etc. devido à contaminação ambiental de cursos de água, emissão de gases, gestão incorreta de resíduos, deflorestação, acarreando também possível escassez de recursos. Além disso, o constante crescimento populacional, o aumento no consumo de alimentos e as novas demandas do consumidor e da sociedade moderna, que precisam ser atendidas com produtos mais saudáveis, acessíveis e ecológicos, outorga mais ênfase na importância de aplicar práticas ESG na produção de alimentos e bebidas. As industrias nesta área, cumprem um papel muito valioso para o futuro do planeta, por isso a adoção de práticas ESG se torna fundamental. Cuidar do bem estar e saúde dos recursos humanos, utilizar conscientemente os recursos naturais sem afetar as gerações futuras e gerir adequadamente as organizações são fatores determinantes para o sucesso de qualquer negócio. Benefícios de adotar práticas ESG nas indústrias de alimentos e bebidas: Atualmente, ESG é utilizado para medir o desempenho sustentável das empresas e de acordo com várias pesquisas, grande parte da população brasileira prefere comprar de empresas com práticas sustentáveis, mesmo que, isso signifique pagar mais caro. Como consequência as práticas ESG geram grandes oportunidades de crescimento para as indústrias, contribuem para a conquista de grupos de consumidores que tenham os mesmos valores de sustentabilidade e ajudam a ganhar destaque e competitividade no mercado. Adotar práticas ESG, ajuda a preservar os recursos naturais, reduzir custos e desperdícios, mitigar impactos e riscos, e estabelece uma cultura de sustentabilidade entre as partes interessadas da empresa beneficiando toda a comunidade. ESG, também traz vários benefícios para os funcionários já que gera oportunidades de crescimento, promove a igualdade e inclusão, também cria motivação e satisfação ao trabalhar numa empresa que se preocupe com o meio ambiente, e que contribua para uma qualidade de vida melhor em todo o mundo. Como implementar o ESG nas indústrias de alimentos e bebidas? A disponibilidade de recursos naturais e diversidade de opções sustentáveis dão às indústrias de alimentos e bebidas do país excelentes oportunidades para se desenvolver de forma sustentável, adotando estratégias ESG que combina crescimento econômico, respeito aos Direitos Humanos e preservação do meio ambiente. Para seguir os valores da ESG, é importante criar uma equipe encarregada de elaborar, discutir e aplicar práticas ESG de forma segura e acertada, sendo importante que a equipe receba treinamento para garantir que o trabalho realizado seja adequando à situação da empresa. É necessário definir as ações para cada setor da empresa, para isso, os funcionários devem receber palestras onde serão divulgadas as informações necessárias para a aplicação das práticas ESG. Também é importante adotar indicadores para controlar o desempenho das atividades, e implementar melhorias. Por outro lado, é fundamental investir em canais de comunicação entre a empresa e seus funcionários, clientes, fornecedores, comunidade, etc. desta forma é possível garantir a transparência da empresa enquanto as atividades que possam afetar as partes interessadas. Finalmente, deve-se pensar em certificar os processos e produtos a modo de demonstrar para as partes interessadas, que a empresa verdadeiramente está aplicando práticas ESG. Práticas ESG que podem ser aplicadas na indústria de alimentos e bebidas: A aplicação de estratégias ESG na indústria alimentícia é registrada por ações direcionadas à: Economia circular; Gestão de resíduos sólidos, logística reversa, gestão de efluentes; Uso consciente de recursos como água, energia, combustíveis, matéria prima; Redução das emissões de carbono; Redução e compensação de impactos; Criação de produtos e processos ecológicos; Desenvolver projetos sociais de apoio às comunidades; Respeito aos Direitos Humanos e às leis trabalhistas; Inclusão social; Combate as formas de discriminação; Políticas anticorrupção; Criação de ambientes de trabalho seguros, harmoniosos, colaborativos; Referências Bibliográficas: Pacto Global. Rede Brasil, disponível em: https://www.pactoglobal.org.br/pg/esg R. De Carvalho Souza. Identificação das práticas sustentáveis em empresas alimentícias. Universidade Federal De Alfenas -MG. 2018. Critérios ESG e sua importância para as pequenas empresas. SEBRAE. ESG: uma revisão integrativa. Disponível em: https://engemausp.submissao.com.br/23/arquivos/12.pdf Sustentabilidade na indústria da alimentícia. Associação Brasileira das Indústrias de alimentação. Confederação Nacional da Indústria. Brasília. 2012. M. Rosa; G. L. G. Teixeira; R. D. Santos; S. D. Pereira. A importância e consequência da produção sustentável para a sociedade. Anais do IX Simpósio de Engenharia de Produção de Sergipe- ISSN 2447-0635. 2017.  

25/04/2023
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Como a Manutenção Produtiva Total pode colaborar com a Segurança de Alimentos:

A Manutenção Produtiva Total (TPM-Total Productive Maintenance), ou metodologia TPM é uma filosofia japonesa cujo objetivo é atingir a máxima eficácia do processo produtivo, maximizar o ciclo de vida útil dos equipamentos aproveitando os recursos existentes, alcançar a qualidade desejada dos produtos contribuindo com a segurança de alimentos e proporcionar as condições para que os processos sejam capazes de operar de forma padronizada e sem interrupções imprevistas.   A Manutenção Produtiva Total requer de muito treinamento, disciplina, higiene, e envolve a participação de todos os setores da empresa, principalmente produção e manutenção (NAKAJIMA, 1989).   Um dos objetivos da metodologia TPM é promover uma cultura na qual os operadores se sintam responsáveis pelas suas máquinas, aprendendo mais sobre elas, podendo assim prover pequenos reparos e dar diagnóstico de problemas (BRANCO FILHO, 2003; BELINELLI, 2009).   A metodologia TPM promove a quebra zero que busca a confiabilidade nos equipamentos, defeito zero que busca pela qualidade total do produto e segurança do alimento, e acidente zero, que busca pela segurança das pessoas e meio ambiente.   Manutenção Produtiva Total e Segurança de Alimentos:   A segurança de alimentos engloba as práticas que garantem que o alimento não causará danos à saúde do consumidor. A metodologia TPM está ao serviço da segurança de alimentos, já que em cada passo existem ferramentas que podem ser interligadas com as práticas de segurança de alimentos e proporcionam redução de defeitos e reclamações dos consumidores, eliminação de contaminações, melhores práticas de higiene e inspeção.   Pilares da Manutenção Produtiva Total:   A Manutenção Produtiva Total está composta por pilares, cada pilar é importante, caso algum não seja desenvolvido, todo o conjunto pode ser prejudicado. Alguns pilares da metodologia TPM tem um papel especial na segurança de alimentos.   Manutenção Autônoma: implica capacitar aos funcionários em pequenos grupos denominados grupos autônomos, com objetivo de que cada funcionário cuide de seus equipamentos, identifique problemas, perdas e implante melhorias. O funcionário é capacitado em higiene, inspeção, lubrificação, pequenos reparos, controles estatísticos, entre outras.   Manutenção Planejada: implica a realização de inspeções mais robustas, análises de quebras, aplicação de manutenções preventivas, preditivas e planejadas. Tem por objetivo aumentar a eficiência do departamento de manutenção identificando, eliminando e prevenindo as quebras dos equipamentos.   Educação e Treinamento: o treinamento dos funcionários é fundamental pois o conhecimento e a compreensão da metodologia TPM são essenciais para o funcionamento de todos os pilares.   Melhorias Específicas: este pilar da metodologia TPM, consiste em identificar a maior perda de um equipamento ou de um processo, seja ele produtivo ou administrativo, atacá-la sistematicamente até que a perda seja zerada. O trabalho deve ser realizado em grupo, com o apoio de especialistas quando necessário.   TPM Office: pode-se considerar que um escritório é uma fábrica de informações, onde entram insumos (informações de entrada), estes insumos são processados e transformados em um produto (informações de saída). Este pilar tem como objetivo eliminar as perdas nos processos administrativos de escritório e melhorar a eficiência e as informações de saída.   Manutenção da Qualidade: o objetivo é identificar e prevenir erros no processo de produção para garantir a qualidade dos produtos, segurança de alimentos (no caso de indústrias alimentícias), padronizar os processos e atingir a meta de zero defeito. Neste pilar o time de qualidade investiga e analisa as variáveis dos processos e equipamentos que podem levar a bloqueios e perdas. Com isso, são determinadas ações e soluções visando a qualidade final do produto.   Controle Inicial: aqui todos os conhecimentos e informações adquiridos dos demais pilares da metodologia TPM, são base para novos projetos, novas aquisições de equipamentos e mudanças nos processos.   Segurança, Higiene e Meio Ambiente: este pilar da metodologia TPM, tem como objetivo a prevenção de acidentes, pessoais ou acidentes ambientais, atuando para eliminar as condições inseguras e os atos inseguros. São ações voltadas para segurança operacional dos equipamentos, desenvolvimento de processos de manutenção que elevam a segurança das atividades, melhorias nos ambientes de trabalho, melhoria na iluminação e sinalização, adequação de funcionários e instalações às normas e desenvolvimento de sistemas de coleta seletiva de resíduos provenientes das manutenções.   Benefícios de aplicar a Manutenção Produtiva Total:   Garante a segurança de alimentos na indústria alimentícia: equipamentos em bom estado de funcionamento e higiene, garantem produtos de qualidade desejada e seguros para a saúde do consumidor. Reduz os custos: diminui os defeitos dos processos, impactando em menos ações corretivas e menos reclamações dos clientes. A redução de custos obtida através da metodologia TPM tem relação direta com o aumento de investimentos, o que beneficia os acionistas, os funcionários e a comunidade ao entorno da empresa Aumenta a segurança do trabalho: o setor produtivo higienizado e em boas condições de operação propicia maior segurança, confiança e motivação aos funcionários. Melhora o ambiente de trabalho: o ambiente de trabalho limpo, seguro e organizado através de atividades da manutenção autônoma, melhoram o nível de trabalho dos funcionários, e a relação entre pessoas e equipamentos. Promove o desenvolvimento profissional: a metodologia TPM desenvolve novas habilidades, aumenta a autoconfiança e sugestões de melhorias por parte dos funcionários e promove o crescimento profissional. Aumenta a vida útil e confiança nos equipamentos: através de ações de prevenção e melhorias específicas nos equipamentos, eles têm intervalos de tempo maiores de uma falha para outra o que resulta em maior disponibilidade e velocidade de produção. Aumenta a valorização das instalações: instalações bem mantidas têm maior valor de mercado. Preservação do Meio Ambiente: com o bom regulamento dos equipamentos e instalações, há economia de recursos naturais e diminuição dos impactos ambientais (SLACK et al. 2002).   Referências Bibliográficas:   De Oliveira Coneglian; D. De Andrade Rodrigues De Souza; M. Siqueira Neto; S. Nunes Dos Santos. TPM- “Total Productive Maintenance”: estruturação da manutenção planejada para o “Zero Quebra”. Ling. Acadêmica, Batatais, v. 7, n. 2, p. 107-124, 2017. A. Sampaio. Manutenção Produtiva Total. H. Bastos Virgílio. Manutenção produtiva total no melhoramento produtivo organizacional. Universidade Federal De Uberlândia. MG. 2018. W. A. Cury Netto. A importância e a aplicabilidade da manutenção produtiva total (TPM) nas indústrias. Juiz De Fora, MG – Brasil. 2008. F. Teixeira Melo; M. Johnny Loos. Análise da metodologia da manutenção produtiva total (TPM): estudo de caso. Revista Espacios. Vol. 39 (Nº 03) Ano 2018 Pág. 13. A. Alves de Resende; L. Ponsoni Dias. Manutenção produtiva total (TPM): considerações sobre casos de sucesso. XXXIV encontro nacional de engenharia de produção. Curitiba, PR, Brasil, 07 a 10 de outubro de 2014.    

29/03/2023
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A importância da higienização no controle de alergênicos:

O que são alergias alimentares? A alergia alimentar é uma reação do sistema imunológico a algum componente, como proteínas ou glicoproteínas, presentes em um determinado alimento. O sistema imune identifica o alimento como uma ameaça e monta um ataque contra ele. A resposta imunológica comete uma variedade de sintomas e manifestações clínicas expressas na pele, no trato gastrointestinal e respiratório (BINSFELD et al., 2009). Existem inúmeros fatores ambientais como, hábito alimentar, tipo de alimento, nível de processamento, forma de preparo do alimento, e fatores individuais, como carga genética, sexo, idade, etnia, atividade física, uso de antibióticos e de inibidores da acidez gástrica, que podem influenciar no desenvolvimento de alergias alimentares. As alergias alimentares são um dos principais problemas de saúde global e geram um impacto negativo na qualidade de vida de uma pessoa, uma vez que os riscos aumentam com o consumo cada vez maior de alimentos processados e complexos, e, ainda mais, quando rotulados incorretamente (FERREIRA; SEIDMAN, 2007). Quais alimentos causam alergias alimentares? Existem mais de 170 alimentos que são considerados alergênicos. Cerca de 90% dos casos de alergias alimentares são ocasionados por apenas oito alimentos: ovos, leite, peixe, crustáceos, castanhas, amendoim, trigo e soja. Esses alimentos são reconhecidos como alergênicos de relevância para a saúde pública pelo Codex Alimentarius, organismo da FAO e da OMS responsáveis pela harmonização internacional de regras para alimentos. Como prevenir as alergias alimentares? As alergias alimentares não possuem cura, por isso, a opção para evitar o aparecimento das complicações clinicas é a prevenção. Para prevenir as consequências das alergias alimentares é importante ter acesso àsinformações corretas sobre a composição dos alimentos e implementar um Programa de Controle de Alergênicos na indústria, que implica tomar medidas para evitar a contaminação cruzada com alimentos alergênicos ou seus derivados na cadeia produtiva. A contaminação cruzada é a presença de qualquer alergênico alimentar não adicionado intencionalmente ao alimento que surge como resultado da contaminação ambiental ou manipulação inadequada. Pode ocorrer durante o cultivo, produção, manipulação, processamento, armazenamento, embalagem, transporte ou conservação. É a principal causa de contaminação de produtos alimentícios com substancias alergênicas. A importância da Higienização para o controle de alergênicos: A exposição a pequenas quantidades de alergênicos pode ser suficiente para desencadear uma reação alérgica grave, por isso as indústrias alimentícias devem implementar um Programa de Controle de Alergênicos que contemple uma higienização adequada e validada, que garanta que os produtos estejam livres de alergênicos. A higiene é o fator que tem maior influência na hora de garantir a segurança dos alimentos e é composta por duas etapas: limpeza e desinfeção. A etapa da limpeza está destinada à remoção de resíduos de alimentos, é aqui que se realiza a remoção de alergênicos. Os ambientes industriais com risco de contaminação precisam tanto de limpeza CIP como de limpeza externa, ou seja, de superfícies como pisos, paredes, tetos e equipamentos. Para o sucesso da limpeza é necessário: Seguir os procedimentos corretos: a natureza do alergênico, do produto elaborado e do equipamento utilizado irá ditar os protocolos de limpeza apropriados. Escolher produtos adequados ao tipo de resíduo e material, no caso são utilizados detergentes. Este, deve ser capaz de remover não apenas os componentes alergênicos, mas também os resíduos de alimentos que os contêm. Ter utensílios exclusivos para a higienização das instalações e equipamentos que entram em contato com alimentos alergênicos, e dispor de espaços físicos diferentes para a fabricação de alimentos que contêm alergênicos e aqueles que não contêm. Os equipamentos devem ser desmontados para uma limpeza adequada. Optar por alternativas ao uso de pistolas de ar ou de pressão de água, pois pode haver dispersão de partículas de alérgenos para outras áreas de produção da fábrica. Deve-se dar preferência à limpeza úmida em vez da limpeza a seco. A limpeza úmida, na qual se aplica água contendo um determinado detergente diluído, é a modalidade mais recomendada sempre que possível, pois permite a aplicação de três agentes que contribuem para a eliminação de resíduos: energia química, mecânica e térmica. Ocircuito de limpeza deve começar pela área onde se fabricam alimentos sem alérgenos e terminar na área onde se fabricam alimentos com alérgenos. É recomendável que o sistema de ventilação não favoreça a dispersão de partículas, evitando-se, inclusive, a incidência de correntes de ar diretamente sobre os locais onde os produtos ou  insumos são manipulados. A movimentação dos funcionários do setor produtivo e outros colaboradores deve ser controlada e, no treinamento realizado, devem ser passadas todas as orientações a respeito do controle de alergênicos e das Boas Práticas de Fabricação. As limpezas devem ser validadas para atestar que os processos cumprem os requisitos de aceitação e os parâmetros de higienização que a legislação estabelece. A validação implica a realização de análises que comprovem a efetividade do procedimento, gerando assim, provas documentais de que o processo está alcançando seu objetivo. Após a validação segue a padronização e o monitoramento periódico dos procedimentos de limpeza, para garantir que os parâmetros atestados como aceitáveis estão sendo mantidos e para realizar as ações corretivas, caso sejam identificadas falhas.   Referências Bibliográficas: J. Costa; M. B. P.P. Oliveira; I. Mafra. Alergênicos Alimentares: o que são, o que provocam e como detectá-los? Artigo de química magazine. M. Nunes; R. Barros; P. Moreira; A. Moreira; M. Morais de Almeida. Alergia Alimentar. ISBN: 978-972-742-356-9. Governo de Portugal. 2012. Alérgenos. Revista-fi. Food ingredients Brasil N° 27. 2013. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Guia sobre Programa de Controle de Alergênicos. Guia N° 05/2018. Versão 2. C. Rodrigues de Oliveira. Validação de Higienização em uma indústria de alimentos. Universidade do Sul de Santa Catarina. Brasil. 2019.

16/03/2023
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Porque a sua empresa deveria se preocupar com a melhoria da Segurança de Alimentos

O termo segurança de alimentos vem do inglês “Food Safety”, e é definido pelos Princípios Gerais de Higiene Alimentar do Codex Alimentarius como sendo aquele alimento que quando consumido não causará danos à saúde do consumidor.A segurança de alimentos engloba todas as práticas de manipulação para garantir a qualidade do alimento, do plantio à fabricação, até chegar ao consumidor. Os alimentos seguros devem estar livres de contaminantes químicos, biológicos e físicos. Perigos nos alimentos: Os alimentos contaminados causam um dos maiores problemas de saúde no mundo e geram uma redução na produtividade econômica da indústria. Existem três tipos de contaminação alimentar: Biológica: produzida microrganismos como bactérias, vírus, pragas, fungos e protozoários. Química: produzida por um componente químico, como agrotóxicos, produtos de limpeza, metais pesados, etc. Física: produzida pela presença de objetos estranhos. Os microrganismos e materiais químicos ou físicos que contaminam os alimentos podem provocar alterações nos produtos, diminuindo a sua qualidade e seu tempo de conservação, além disso podem provocar alterações na saúde dos consumidores e manipuladores de alimentos, transmitindo doenças graves chamadas de toxinfecções alimentares. A toxinfecção alimentar é uma doença provocada pela ingestão de alimentos contaminados por microrganismos ou as suas toxinas, substancias químicas etc, manifestando-se algumas horas após a ingestão dos alimentos contaminados. A contaminação dos alimentos pode acontecer por falhas da higiene do pessoal ou do ambiente, pelas condições do espaço de trabalho, irregularidades, falhas na limpeza de equipamentos ou locais de armazenamento, etc. Como alcançar a Segurança de Alimentos: Considerando que os alimentos contaminados apresentam um risco para a vida, a segurança de alimentos é importante para garantir que o produto tenha a qualidade adequada para não provocar danos à saúde do consumidor final. A segurança dos alimentos inclui os cuidados com a higiene, seleção de matérias primas, manipulação dos alimentos, técnicas de produção, manutenção de equipamentos, embalagem, armazenamento, controle da temperatura, treinamento e monitoramento etc. Para a execução eficaz dessas práticas, é necessário que todos os estabelecimentos que manipulam ou comercializam alimentos elaborem o Manual de Boas Práticas de Manipulação, elas atuam juntamente com os Procedimentos Padrão de Higiene Operacional, e o Sistema de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle, os quais integram a base da gestão da segurança e qualidade de um estabelecimento de alimentos. O Manual de Boas Práticas descreve as operações realizadas pelo estabelecimento incluindo, os requisitos sanitários, manutenção, higienização das instalações, controle da higiene e saúde dos manipuladores e controle e garantia de qualidade do produto final. Os Procedimentos Padrão de Higiene Operacional visam estabelecer a forma rotineira pela qual o estabelecimento industrial evitará a contaminação direta ou cruzada e a adulteração do produto, preservando sua qualidade e integridade por meio da higiene antes, durante e depois das operações industriais. O Sistema de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle, consiste em um sistema preventivo de controle sobre a segurança do alimento mediante a análise e controle dos riscos biológicos, químicos e físicos em todas as etapas, desde a produção da matéria prima até a fabricação, distribuição e consumo, cujo principal objetivo é prevenir a ocorrência de toxinfecções alimentares; complementa as práticas de controle da qualidade. Além disso, possuir um sistema de gestão da qualidade é importante, pois a qualidade está diretamente relacionada a segurança dos alimentos. Um sistema de gestão da qualidade é um conjunto das condições e ações planejadas e implementadas de forma sistemática em toda a cadeia produtiva, cujo objetivo é obter um produto com determinadas características para satisfazer as necessidades do consumidor. Essas práticas, juntamente com o treinamento continuo do pessoal da indústria, em controle de qualidade, higienização, microbiologia e áreas de processamento, são essenciais para alcançar a segurança dos alimentos e dessa forma prevenir a contaminação dos produtos, evitar as doenças transmitidas por alimentos, evitar problemas futuros de devolução de um lote de produtos e permitir levar uma rastreabilidade, que é essencial para evitar e corrigir erros nos processos. Importância da Higiene na Segurança de Alimentos: O Codex Alimentarius define higiene dos alimentos como, todas as condições e medidas necessárias para garantir a segurança e a adequação dos alimentos em todas as etapas da cadeia de alimentos. De acordo com a Food and Agriculture Organization (FAO), e a Organização Mundial da Saúde (OMS), a higiene dos alimentos compreende as medidas preventivas necessárias na preparação, manipulação, armazenamento, transporte e venda de alimentos, para garantir produtos inócuos, saudáveis e adequados ao consumo humano. Manter uma adequada higiene na indústria alimentícia assegura o fornecimento de produtos de qualidade, cujo valor nutritivo e sabor natural é conservado, desta forma, fideliza clientes, melhora a imagem e aumenta a produtividade da empresa. Além disso, uma higienização correta, torna o ambiente seguro e agradável para os funcionários, preserva os equipamentos e aumenta sua durabilidade. Também, evita perdas que podem ser causadas pela deterioração do alimento contaminado ou devolução de alimentos por parte dos consumidores e garante o cumprimento das normas de segurança alimentar. Referências Bibliográficas: • J. G. Feitosa; P. Lopes Andrade. Segurança Dos Alimentos E Ferramentas Da Qualidade. Publicado em: 30/03/2022. DOI:10.18677/EnciBio_2022A21. Enciclopédia Biosfera. • B. R. Marins; R. C. P. Tancredi; A. L. Gemal. Segurança alimentar no contexto da vigilância sanitária: reflexões e práticas. Escola politécnica de saúde Joaquim Venâncio-Fiocruz. Rio de Janeiro. 2014. • S. J. Forsythe. Microbiologia da Segurança dos Alimentos. School of Science and Technology. Nottingham Trent University. 2013. • D. Coletto. Gerenciamento da segurança dos alimentos e a qualidade na indústria dos alimentos. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre. 2012.

08/02/2023
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